Antes de tudo! Uma pequena mas importante informação antes de sair visitando os locais turísticos de San Marino. Apresento o:
Você receberá em sua acomodação um para cada viajante. Ele traz inúmeros benefícios. Com ele, você receberá os seguintes descontos:
Após se familiarizar com seu cartão (apresente-o para validação e troca por um cartão magnético souvenir com fotos de San Marino), o primeiro lugar que você deve ir é ao Ufficio del Turismo. E uma dica: prepare-se para se perder e andar sem rumo descobrindo cada recanto dessa amável cidade. Faz parte da experiência se perder nas ruazinhas e vielas!
Não perca a chance de mostrar à família e amigos (e ter para seu próprio orgulho pessoal!) o selo holográfico com o carimbo de imigração do quinto menor país do mundo, da menor e mais antiga república do mundo! O custo é de € 5.
Logo em frente ao Hotel Bellavista e ao Ufficio del Turismo fica um dos melhores mirantes de San Marino, onde é possível ver até o Mar Adriático e a cidade de Rimini em dias claros, além dos Apeninos ao longe na Itália. É um lugar simplesmente indescritível. Se você estiver hospedado no Hotel Bellavista, terá essa vista da sua janela, pois sempre pedimos os melhores quartos para nossos clientes.
A estação do bondinho fica na mesma praça que o Boulevard e o Ufficio del Turismo (San Marino é assim mesmo, tudo junto um do outro!). É uma jornada curta, porém bonita, mas serve mais para quem quer conhecer como é uma cidade atual do país, e não só o monumento histórico da UNESCO que é a Città di San Marino. Em poucos segundos o bondinho desce mais de 100 metros até Borgo Maggiore.
A principal entrada para a cidade é pela “Porta del Loco” ou Porta San Francesco (do lado oposto da cidade onde estávamos antes), onde os visitantes podem ainda admirar partes do portão original. Imediatamente à frente da porta está a Igreja de São Francisco, construída em meados do século 14 por mestres da escultura vindos de Como. A fachada é um excelente exemplo do estilo franciscano e é similar a outras construções da mesma época encontrados na região.
Subindo algumas pequenas ladeiras e degraus, você chega na Basílica do Santo, mais próximo do centro onde estávamos. Ela é construída inteiramente com pedras de San Marino. É aqui que os restos mortais do Santo Fundador (São Marino) são guardados, no altar (atenção: proibido entrar de camiseta regata, bermudas ou sandálias – há pessoas fiscalizando) e aqui também todos os atos oficiais de estado começam e terminam, inspirados pelo respeito ao Santo que deu seu nome à República.
Não existe visita a San Marino sem percorrer o caminho das Três Torres, o símbolo do país no alto do Monte Titano e que aparecem no brasão de armas e bandeira do país. A Guaita é a mais antiga das Três Torres, e a mais famosa. Foi construída no século 11 e serviu brevemente como uma prisão. Ela foi reconstruída inúmeras vezes e atingiu a sua atual forma no século 15 durante a guerra batalhada entre San Marino e a Casa de Malatesta.
O caminho entre e Primeira Torre (Guaita) e a Segunda Torre (Cesta) é um dos mais agradáveis que se pode fazer. Basta aumentar as fotos acima para comprovar. Cheio de árvores, lojinhas, bares vendendo gelato, uma grande muralha e uma vista incrível da Primeira Torre e do restante do país lá embaixo e a Itália. Imperdível. E ainda há uma fonte natural de água potável para se refrescar!
Na segunda, e no mais alto pináculo do Monte Titano, a 756 metros de altitude, encontramos a Torre Cesta. Construída no final do século 11, ela tem um formato de construção pentagonal. A Segunda Torre abrigava a Fortificação da Divisão de Guardas, assim bem como celas prisionais. Em torno do século 16, quando a torre não tinha mais importância estratégica, ela caiu em desuso. Em 1930, como resultado da construção da ferrovia Rimini – San Marino, decidiu-se restaurar os monumentos medievais para estimular o turismo. Hoje, a Segunda Torre abria o Museu das Antigas Armas.
A Terceira Torre, chamada Montale, data do final do século 13. Esta é a menor das torres; entretanto, para propósitos de defesa, essa torre teve um papel estratégico: ela possui a melhor posição para vigia. A fortaleza, com sua construção pentagonal, foi restaurada em várias ocasiões durante o passar dos séculos; a última restauração ocorreu em 1935. Para chegar da Segunda à Terceira Torre, é necessário fazer uma trilha muito agradável em meio à natureza e bosques exuberantes, como demonstrado nas fotos acima.
O Palácio Público fica no coração do cenário político e histórico de San Marino. Ele ergue-se na então chamada “Pianello”; basicamente, a Piazza della Libertà. Está situado no mesmo local da Domus Comunis Magna, construída muito provavelmente entre 1380 e 1392 e restaurada várias vezes depois.
Durante a segunda metade do século 19, houve a demolição do Palazzo Vecchio, um edifício dos anos 1600. Em 17 de maio de 1884, o assentamento da pedra fundamental do palácio de hoje ocorreu. O planejamento foi do arquiteto romano Francesco Azzuri, Presidente da Academia de St. Luca em Roma; o trabalho foi feito por pedreiros locais chefiados diretamente pelo especialista sanmarinese Giuseppe Reffi, utilizando pedras extraídas do Monte Titano.
O palácio por dentro e todos seus adornos, inclusive a câmara legislativa:
Um dos pontos altos dos meses de verão em San Marino é a troca da guarda na Piazza della Libertà (no Palácio Público), que acontece várias vezes ao dia diariamente entre junho e meados de setembro.
(Fachada do Museu de Estado, visto da Piazzetta Titano)
O Museu de Estado de San Marino é o principal museu do país. Está localizado no Palazzo Pergami Belluzzi, na Piazzetta Titano. Ele faz parte do círculo de museus públicos com entrada livre através da modalidade “multi-museum card” do TuttoSanMarino Card.
(Luigi Cibrario, idealizador do museu)
O Museu de Estado de San Marino foi formado na segunda metade do século 19 graças a uma série de doações de todo o mundo, promovidas pelo conde Luigi Cibrario, ministro de Vittorio Emanuele II. O museu foi inaugurado em 1899 no Palazzo Valloni, sede da Biblioteca, mas foi transferido para o Palazzo Pergami Belluzzi e reaberto ao público em 18 de março de 2001.
O museu é dividido em quatro andares, cada um dedicado a um campo artístico ou histórico específico:
(Moedas gregas alcunhadas com a face de Alexandre, o Grande, em San Marino)
O térreo abriga achados arqueológicos da República de San Marino. Nas três primeiras salas é possível admirar descobertas antigas (do Neolítico à Idade Média) encontradas no território de San Marino.
(Moedas romanas encontradas em sítios arqueológicos em San Marino com a alcunha da efígie de Augusto César)
Na quarta sala, são expostos elementos arquitetônicos e pictóricos de San Marino e que remontam ao Renascimento.
Nas salas do primeiro andar estão expostos:
As salas do segundo andar contém ícones, cerâmicas e pinturas, frutos de doações e datados entre a Idade Média e o século 19. Existem alguns esmaltes raros de Limoges, alguns ícones bizantinos, pinturas do século 18 da América Latina.
Também obras de escolas toscanas e umbicas dos séculos 16 e 17 e algumas esculturas de madeira e bronze.
Quando fala-se de compras em San Marino, as possibilidades são infinitas. San Marino, afinal de contas, é o paraíso das compras a preços baixos. Mas somente artigos de marcas internacionais estão presentes, mas um precioso artesanato local. Por isso separamos um dia para compras em nossos pacotes, pois misturar a história e as compras (falo por experiência própria) não é uma boa ideia e desorganiza seus poucos preciosos dias. Se escolher fazer as viagem comigo (Pedro, Diretor da empresa) posso te levar a escolher se um preço está bom ou não com base na minha experiência em San Marino.
(Autêntica cerâmica de San Marino – patrimônio nacional)
San Marino é o lugar ideal para se passar uma tarde ou uma noite de verão, aproveitando as coloridas mostras de objetos à venda. Andando em meio às antigas ruas é fácil se deparar com produtos locais e tradicionais: cerâmica pintada à mão, belos objetos de arte, ferro fundidos e outros objetos feitos com pedras preciosas, rendas e bordados refinados.
O Museu dos Vampiros e das Criaturas da Noite não é certamente para todos os públicos. Bastante assustador e sombrio, não poderia ser personagem melhor, em uma sala escura (foto acima) com figuras obscuras, a te dar as boas-vindas do que o vampiro original do cinema, Nosferatu. É claro que lá há morcegos, escorpiões, lobisomens, lendas macrabras, caixões, túmulos, muitas caveiras e um grande espaço dedicado ao Conde Drácula original da Transilvânia que realmente existiu (Vlad, o Empalador) e o mais famoso Drácula do cinema, Bela Lugosi. Vale a visita por ser único no mundo. E você paga só metade com seu TuttoSanMarino Card.
“Curiosidades” é eu eufemismo para esse museu, que na verdade é das coisas bizarras – mas todas verdade – do passado ou presente. Aqui você verá réplicas da pessoa mais obesa do mundo, da mulher com a menor cintura do mundo e, colocados lado a lado, a menor e a maior pessoa que já existiram em tamanho real. Verá o cabelo mais comprido do mundo e coisas pra lá de estranhas, como o pequeno penico que as senhoras no século 19 levavam aos teatros – não tendo como se levantar durante as peças que duravam horas, elas se aliviavam ali mesmo e guardavam debaixo do assento. É um museu bem divertido e ocupa 3 andares de um prédio bem no centro. Se ao final você quiser investir € 3, você é convidado a colocar sua assinatura em um grande painel de um computador que em alguns minutos traça seus pontos fortes e fracos de sua personalidade. Deu certo para a gente aqui do Viagens ao Extremo. Dará para você?
O conteúdo da exposição tem um forte impacto sobre os visitantes apenas para atingir o objetivo para o qual foi criado: tornar o espectador consciente da existência de tortura ao longo da história e da permanência deplorável desta prática que ainda ocupa as primeiras páginas dos jornais. Se o elemento dominante que levou esta exposição a ser visitada por milhões de pessoas é a curiosidade despertada pelo horror histórico que se origina de uma era longínqua e sombria como a Idade Média, também sendo verdade que se tornou um detonador de consciências. Uma exposição que requer reflexão sobre a intolerância humana e a crueldade ao longo da história. A intenção da exposição é justamente essa: deixar as pessoas saberem o que é tortura e denunciá-la.
Um museu que se propõe a ser um rival do Madame Tussaud’s de Londres, mas com bonecos de cera mais com cara de manequins. Vale a pena mais ver a parte de tortura medieval, se você não for no Museu da Tortura mencionado acima, e também aprender mais sobre os diferentes tipos de militares de San Marino, (e o próprio San Marino) representados lá.